Obsidian: a marca de roupa “feita por mulheres e para mulheres” por Cláudia Vieira
A atriz juntou-se a Gabriela Pinheiro e Raquel Vasconcelos para lançar uma marca sustentável e 100 por cento nacional.
A vida profissional de Cláudia Vieira tem sido marcada pela procura constante de novos desafios. Entre o público português, é conhecida pelo seu trabalho como atriz, apresentadora e modelo. A tudo isto, acrescenta agora o lançamento do seu próprio projeto de moda. Ela tem duas aliadas, a estilista Gabriela Pinheiro — responsável por seu guarda-roupa há mais de uma década — e sua amiga Raquel Vasconcelos, que unem forças em uma marca feita por mulheres e para mulheres. A Obsidian chegou ao mercado nesta quinta-feira, 13 de outubro, com uma coleção cápsula com peças coloridas e cheias de personalidade.
“Começou como um sonho de Gabriela, que falava sobre o desejo de ter uma marca, como atividade paralela, já há algum tempo”, conta a apresentadora ao NiT sobre as muitas conversas que teve com a profissional. Como foi o mundo da moda que os uniu, fazia todo o sentido unirmo-nos para criar uma insígnia focada no vestuário: “Comecei por embarcar nesta ideia, mas apercebemo-nos que se fôssemos só nós dois, haveria seja falta de tempo”. E precisavam agregar um know-how que não têm.
Raquel Vasconcelos, com larga experiência em marketing e publicidade, juntou-se à equipa. Conhecida pelas outras duas fundadoras, que reconhecem sua estreita relação com a moda, ela complementou o trio. Cada um acrescenta algo diferente à marca e, no caso do terceiro integrante, desempenha um papel essencial nas vendas e na comunicação empresarial. A estilista tem uma maior entrada a nível estético, devido ao conhecimento que acumulou ao longo da sua carreira, enquanto o rosto da SIC opta por incluir a sua visão de consumidora.
Ainda assim, sobre o envolvimento de cada um, não há uma divisão muito demarcada: “O processo foi pensado pelos três. Conversamos sobre o que nos influencia e as características que consideramos importantes nas roupas”, reforça Cláudia. Por serem mulheres muito diferentes, com pontos de vista às vezes contrastantes, é preciso muito debate.
A primeira coleção cápsula
As cores e padrões arrojados são os pontos fortes do lançamento de estreia. Tem nove modelos diferentes, entre blazers e calças de alfaiataria, saias, um casaco comprido, um top e várias t-shirts. Nenhum dos modelos passa despercebido. São peças versáteis, que permitem múltiplas combinações e podem ser usadas tanto no dia a dia quanto em uma balada mais sofisticada.
Gabriela explica que eles queriam “misturar o presente com o lado mais tradicional”, conseguido através do padrão xadrez, que nunca sai de moda. Eles combinaram esse aspecto “com cores mais vibrantes e chamativas, que trazem mais postura e mais energia para a mulher que os usa” e um corte moderno.
Os fundadores designam o lançamento como uma coleção cápsula, conceito marcado por um número de peças menor do que o habitual. Esse ponto de partida reflete as intenções por trás do negócio, que privilegia uma produção lenta e cuidadosa. Não há uma coleção típica de primavera-verão ou outono-inverno, mas estão sendo apresentadas várias peças que podem ser combinadas entre si.
“A premissa foi colocar a sustentabilidade em todas as frentes, evitar o excesso de stocks e utilizar materiais o mais sustentáveis e naturais possíveis”, sublinha Cláudia, sublinhando que o projeto demorou algum tempo a estar pronto para arrancar. Demorou cerca de dois anos no forno: “Basicamente, não temos pressa. É uma coleção que poderia ter saído por mais tempo, mas queríamos que fosse diferente. Não é chato, não é chato.”

Cláudia Vieira também é um dos rostos da campanha.
Por enquanto, é apenas uma marca de roupas femininas. “Queremos dar às mulheres um impulso de energia para se sentirem vaidosas”, disparam. Para isso, eles pretendem oferecer tamanhos adequados para todos os tipos de corpos e vão compartilhar dicas nas redes sociais para incentivar as mulheres a correr riscos. O objetivo é reforçar a ideia de irmandade feminina que envolve também o negócio.
“A calça pode ser usada com cinto, para ficar mais justa ou com cintura mais alta. De acordo com o biotipo da mulher, eles podem se ajustar para se sentir bem. Se tivermos sempre este tipo de peças-chave para guardar, sabemos que daqui a 2, 4 ou 6 anos ainda estarão na moda.”
Além dos modelos incríveis, o próprio nome da marca chama a atenção imediatamente. O termo “obsidiana” vem de uma pedra que se forma a partir da lava, vem das profundezas e traz consigo energias positivas. Estas são as energias que os três parceiros querem partilhar com todas as mulheres que usam uma peça da marca.
Você pode comprar peças Obsidian em local da marca. No entanto, as propostas também estarão disponíveis em espaços físicos. No Porto, pode encontrá-los na Just Fashion e na Loja das Meias do Norte Shopping, e em Lisboa, estarão presentes na Loja das Meias nas Amoreiras.
Clique na galeria para conhecer os modelos da coleção cápsula, com preços que variam entre os 60€ e os 340€, e algumas imagens da campanha.
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