Descubra mitos e verdades sobre aparelhos auditivos – 14/10/2022

Embora associada à velhice, a perda auditiva pode afetar todas as idades. E com o uso excessivo de aparelhos que aumentam a exposição ao ruído, a tendência é que essa população aumente cada vez mais. Segundo levantamento do IBGE na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, existem cerca de 2,3 milhões de pessoas no Brasil com algum tipo de perda auditiva. Deste grupo, pouco mais da metade tem mais de 60 anos, e cerca de 31 mil são crianças de 2 a 9 anos.

De acordo com grupo microsomespecializada em qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais como perda auditiva, zumbido e apneia do sono, há um preconceito por parte da população brasileira, desde a prevenção da saúde auditiva até o próprio tratamento quando diagnosticado, principalmente se envolver a usar em aparelhos auditivos.


“As pessoas acreditam que as dentaduras ainda são grandes e retrógradas no design. É importante destacar que a tecnologia trouxe grandes melhorias, como redução de tamanhos e inúmeras opções de ajustes. Conectividade de smartphones, sensores integrados e inteligência artificial estão tornando aparelhos auditivos em verdadeiros auxiliares de saúde. Dessa forma, a adesão dos pacientes é muito mais fácil do que há alguns anos”, explica a fonoaudióloga Maria Branco, especialista do Grupo Microsom.

Com base nessa realidade, o fonoaudiólogo destaca algumas informações sobre o uso de aparelhos auditivosque ajudam a compreender sua importância e a quebrar tabus relacionados a eles.

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1. Eles só ajudam você a ouvir melhor – Mito

OS aparelhos auditivos ir muito além do volume. “Eles entregam um som melhorado. Isso porque, hoje, as próteses são digitais e contam com inteligência artificial para conseguir amplificar os sons que importam, como conversas, e reduzir os que não importam e atrapalham”, comenta o especialista.


Além disso, dispositivos, como os modelos Audiosync disponíveis no Grupo Microsom, possuem outras funções que os tornam auxiliares de saúde. “Além de amplificar sons, eles podem detectar quedas, ajudar o paciente a monitorar atividade física, traduzir idiomas e uma série de outros aplicativos”, explica Maria.

2. Melhora a qualidade de vida – Verdade

“Já existem pesquisas suficientes para mostrar que aparelhos auditivosquando bem adaptados, melhoram a qualidade de vida, tiram os pacientes da privação auditiva e mantêm o cérebro e vias centrais estimulados com som”, comenta Maria.

A fonoaudióloga esclarece que o uso de aparelhos também pode melhorar problemas emocionais. “Muitas vezes, pode ajudar em questões como depressão e isolamento social, que estão entre os impactos negativos da perda auditiva”.

3. Aparelhos auditivos são gigantes e feios – Mito

Um dos principais mitos relacionados ao uso de aparelhos auditivos é que eles são muito grandes e chamam a atenção. Hoje, porém, existem vários modelos e formatos. “A parte estética evoluiu muito nos últimos 20 anos e a aceitação das pessoas também, por causa dessas próteses menores. Existem aparelhos que ficam localizados internamente ou até atrás da orelha, com design extremamente discreto”, destaca Maria.

O equipamento possui acessórios e integrações com outros aplicativos, e ainda pode fazer 55 milhões de ajustes por hora, permitindo que o som recebido pelo usuário seja de excelente qualidade.


4. Diminuir o risco de demência – Verdade

Pesquisas mostram que problemas auditivos graves podem dobrar as chances de demência em idosos. Aqueles com perda auditiva não tratada experimentam um declínio de 30% a 40% nas habilidades lógicas em comparação com aqueles sem perda auditiva.

Portanto, cuidar desse aspecto pode prevenir a degradação cognitiva, ou seja, a capacidade de desenvolver o raciocínio, o pensamento, a memória. “Quando mantemos a audição e o sistema central estimulados, tiramos a pessoa da privação auditiva, o que contribui para que esse sistema fique ativo e evite o agravamento”, diz o especialista do Grupo Microsom.

Capturar mais sons permite que a pessoa se relacione melhor com o ambiente e, consequentemente, receba mais estímulos para o cérebro. É precisamente este estímulo que ajuda a evitar a demência.

5. Estimula o sistema auditivo – Verdade

Existe uma perda auditiva natural no ser humano, que ocorre ao longo da vida, principalmente após os 60 anos, chamada de Presbiacusia. Muitas pessoas aceitam essa degradação sem fazer nada a respeito, o que significa menos estimulação para os sistemas auditivo e central.

Além dos benefícios mencionados acima, o uso de aparelhos auditivos mantém esses sistemas estimulados, pode prevenir o impacto negativo da perda auditiva, tanto no cérebro quanto na vida do paciente.

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