Método rápido e barato é eficiente para análise de bioacumulação de agrotóxicos em tilápia

A análise de agrotóxicos por cromatografia gasosa com detector de massa foi utilizada para analisar 23 agrotóxicos selecionados com base em sua capacidade de bioacumulação em organismos aquáticos, em músculo de tilápia, mostrando-se um método sensível e confiável para aplicabilidade em amostras de peixes. De acordo com Micaéla Diogo, bolsista da PUC Campinas, que desenvolveu seu trabalho na Embrapa Meio Ambiente, as condições de análise nos equipamentos foram otimizadas individualmente para cada agrotóxico, de forma a atingir a máxima sensibilidade, monitorando duas transições, uma para quantificação e outra para confirmação. “As medidas demonstram que esse método é eficiente e confiável para esse tipo de análise, com recuperações na faixa preconizada pela Agência de Vigilância Sanitária – Anvisa”, explica o bolsista. Segundo a pesquisadora e assessora da Embrapa Meio Ambiente Vera Ferracini, a contaminação aquática por agrotóxicos representa uma séria ameaça aos ambientes fluvial, estuarino (ambiente aquático de transição entre o rio e o mar) e marinho, afetando seus organismos, sendo os peixes um dos os grupos mais afetados pelo uso crescente de agrotóxicos e seus metabólitos. A entrada desses compostos nos sistemas hídricos está frequentemente associada ao escoamento de áreas agrícolas e urbanas, gerando efeitos nocivos no crescimento, sobrevivência e reprodução dos organismos expostos a eles. “O monitoramento dos peixes é essencial para que possamos colaborar para manter um equilíbrio saudável no meio ambiente e subsidiar a implementação de políticas públicas”, destaca Ferracini. Além disso, o monitoramento de resíduos de agrotóxicos em diversos organismos avalia a toxicidade em ambientes prioritários para preservação, como áreas estuarinas e manguezais, e verifica o impacto dos efeitos tóxicos nas biotas locais e nas relações ecossistêmicas. Devido a essa complexidade, é necessário estabelecer métodos de análise que sejam sensíveis e eficientes para um monitoramento eficaz dessas substâncias. Produção nacional Os peixes representam a proteína animal mais consumida no mundo e, nesse sentido, o Brasil se destaca pela prática da tilápia, sendo o sistema de produção agrícola que mais cresce no mundo e tem grande potencial de expansão devido à busca dos consumidores por mais saudável. A contaminação aquática por agrotóxicos representa uma séria ameaça aos ambientes fluviais, estuarinos e marinhos, afetando seus organismos, sendo os peixes um dos grupos mais afetados. A acumulação, principalmente de organoclorados, tem sido relatada em peixes provenientes de áreas agrícolas, urbanas, afastadas do desenvolvimento e até mesmo da piscicultura, às vezes com níveis acima do permitido, apresentando, portanto, riscos à saúde. Com o objetivo de aumentar a produtividade na aquicultura e garantir a qualidade dos organismos cultivados, alguns agrotóxicos têm sido utilizados para regular o crescimento e controle de patologias e parasitas, prática que aumenta a produção, mas se torna fonte de contaminação dos recursos hídricos e da biota. , pois esses produtos podem se espalhar pelo curso d’água e causar contaminação. Por isso, a Anvisa e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar voltam sua atenção para o desenvolvimento de leis que garantam a segurança alimentar da população, especialmente por meio do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Animal, adaptado pelo Ministério da Agricultura. Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, para promover a segurança química em produtos alimentícios de origem animal, devendo os resultados das análises obedecer aos limites de referência. O estudo, apresentado no 16º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica – CIIC, é de autoria de Micaéla Diogo, bolsista da PUC-Campinas, Débora Dutra, Embrapa Meio Ambiente, Carlos Alberto da Silva, Embrapa Tabuleiros Costeiros e Vera Ferracini, assessora da Embrapa Meio Ambiente.

A análise de agrotóxicos por cromatografia gasosa com detector de massa foi utilizada para analisar 23 agrotóxicos selecionados com base em sua capacidade de bioacumulação em organismos aquáticos, em músculo de tilápia, mostrando-se um método sensível e confiável para aplicabilidade em amostras de peixes.

De acordo com Micaéla Diogo, bolsista da PUC Campinas, que desenvolveu seu trabalho na Embrapa Meio Ambiente, as condições de análise nos equipamentos foram otimizadas individualmente para cada agrotóxico, de forma a atingir a máxima sensibilidade, monitorando duas transições, uma para quantificação e outra para confirmação. “As medidas demonstram que esse método é eficiente e confiável para esse tipo de análise, com recuperações na faixa preconizada pela Agência de Vigilância Sanitária – Anvisa”, explica o bolsista.

Segundo a pesquisadora e assessora da Embrapa Meio Ambiente Vera Ferracini, a contaminação aquática por agrotóxicos representa uma séria ameaça aos ambientes fluvial, estuarino (ambiente aquático de transição entre o rio e o mar) e marinho, afetando seus organismos, sendo os peixes um dos os grupos mais afetados pelo uso crescente de agrotóxicos e seus metabólitos.

A entrada desses compostos nos sistemas hídricos está frequentemente associada ao escoamento de áreas agrícolas e urbanas, gerando efeitos nocivos no crescimento, sobrevivência e reprodução dos organismos expostos a eles.

“O monitoramento dos peixes é essencial para que possamos colaborar para manter um equilíbrio saudável no meio ambiente e subsidiar a implementação de políticas públicas”, destaca Ferracini.

Além disso, o monitoramento de resíduos de agrotóxicos em diversos organismos avalia a toxicidade em ambientes prioritários para preservação, como áreas estuarinas e manguezais, e verifica o impacto dos efeitos tóxicos nas biotas locais e nas relações ecossistêmicas. Devido a essa complexidade, é necessário estabelecer métodos de análise que sejam sensíveis e eficientes para um monitoramento eficaz dessas substâncias.

produção nacional

Os peixes representam a proteína animal mais consumida no mundo e, nesse sentido, o Brasil se destaca pela prática da tilápia, sendo o sistema de produção agrícola que mais cresce no mundo e possui grande potencial de expansão devido à busca dos consumidores por alimentos mais saudáveis. A contaminação aquática por agrotóxicos representa uma séria ameaça aos ambientes fluviais, estuarinos e marinhos, afetando seus organismos, sendo os peixes um dos grupos mais afetados.

A acumulação, principalmente de organoclorados, tem sido relatada em peixes provenientes de áreas agrícolas, urbanas, afastadas do desenvolvimento e até mesmo da piscicultura, às vezes com níveis acima do permitido, apresentando, portanto, riscos à saúde.

Com o objetivo de aumentar a produtividade na aquicultura e garantir a qualidade dos organismos cultivados, alguns agrotóxicos têm sido utilizados para regular o crescimento e controle de patologias e parasitas, prática que aumenta a produção, mas se torna fonte de contaminação dos recursos hídricos e da biota. , pois esses produtos podem se espalhar pelo curso d’água e causar contaminação.

Por isso, a Anvisa e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar voltam sua atenção para o desenvolvimento de leis que garantam a segurança alimentar da população, especialmente por meio do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Animal, adaptado pelo Ministério da Agricultura. Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, para promover a segurança química em produtos alimentícios de origem animal, devendo os resultados das análises obedecer aos limites de referência.

O estudo, apresentado no 16º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica – CIIC, é de autoria de Micaéla Diogo, bolsista da PUC-Campinas, Débora Dutra, Embrapa Meio Ambiente, Carlos Alberto da Silva, Embrapa Tabuleiros Costeiros e Vera Ferracini, assessora da Embrapa Meio Ambiente.

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